UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PósARQ – PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇAO EM ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE MESTRADO

 

PLANO DE ENSINO

 

 

1. IDENTIFICAÇÃO

 

Código: ARQ1207

Nome: Urbanização de Encostas – Projeto

No. de Créditos: 3  (4 horas semanais ao longo de 12 semanas)

Horário: 4as. Feiras das 14 às 18 horas Sala ARQ 04

Trimestre: 25/09/02 a 11/12/02

Professora Responsável: Sonia Afonso

 

2. EMENTA

 Princípios de Projeto. Formulação de hipóteses de projeto expressas conceitualmente. Compatibilização entre estruturas existentes e as novas a serem propostas. Linguagem visual como instrumento de projeto. Documentação e projeto. Do espaço à forma e destes ao desenho. Trabalho prático: projeto

3. OBJETIVOS

 

-         Traduzir os resultados da análise realizada para um fragmento do Morro da Cruz em propostas operativas de intervenção projetual. Trata-se da elaboração de planejamento e projeto (arquitetura, desenho urbano e paisagem) para este fragmento urbano (o Bairro da Prainha, objeto da disciplina anterior “Urbanização de Encostas – Análise”).

-         Propor alternativas de projetos racionais e sensíveis para a ocupação das encostas dos morros e colinas urbanas, considerando aspectos de segurança, conforto, paisagem e ambiente de exemplos anteriormente estudados;

-         Estudar a experiência da ocupação de encostas em diversos lugares e épocas;

-         Traduzir as propostas conceituais em forma urbana;

-         Compatibilizar estruturas existentes e novas de um fragmento do Morro da Cruz, Florianópolis, SC.

 

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 

Retomada das análises do trimestre anterior. Síntese das análises do trimestre anterior. Hipóteses e pressupostos de projeto: programa funcional. Formulação de partido preliminar; ideogramas e vocabulário formal de base. Sintaxe e regras de composição. Análise crítica; decomposição – recomposição partes / todo. Formulação do segundo partido preliminar; ideogramas. Análise da interação espaço-uso-movimento; linguagem do projeto. Formulação da proposta final; ideogramas e maquete conceitual. Desenvolvimento da proposta básica, passagem da forma ao desenho. Elaboração dos desenhos e produtos gráficos finais. Seminário Final de Avaliação

5. MÉTODO

 

A disciplina não terá caráter expositivo, discursivo ou verbalizado, mas será de natureza propositiva, prospectiva, projetiva. Enquanto procedimento metodológico, a disciplina se apoiará exclusivamente na manipulação da linguagem visual, gráfica ou iconográfica, enquanto linguagem privilegiada para comunicação de informação. Finalmente, será adotado o procedimento de análises-sínteses, que conduzam, por aproximações sucessivas, à solução final de projeto.

6. AVALIAÇÃO

 

O aluno será avaliado pela sua participação em todas as atividades previstas: aulas expositivas, seminários e exercícios de atelier. 

7. CRONOGRAMA

 

25 SET – Apresentação

 

02 OUT – Retomada das análises do trimestre anterior.

 

09 OUT – Síntese das análises do trimestre anterior.

 

16 OUT – Hipóteses e pressupostos de projeto: programa funcional.  

 

23 OUT  - Formulação de partido preliminar; ideogramas e vocabulário formal de base. Sintaxe e regras de composição.  

 

30 OUT – Análise crítica; decomposição – recomposição partes / todo.

 

06 NOV – Formulação do segundo partido preliminar; ideogramas.

 

13 NOV – Análise da interação espaço-uso-movimento; linguagem do projeto.

 

20 NOV – Formulação da proposta final; ideogramas e maquete conceitual.

 

27 NOV – Desenvolvimento da proposta básica, passagem da forma ao desenho.

 

04 DEZ – Elaboração dos desenhos e produtos gráficos finais

 

11 DEZ – Seminário Final de Avaliação

 

8. A Bibliografia do Projeto está em fase de conclusão. Solicito que vcs me entreguem uma relação de títulos selecionados por vcs.

 

9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA ANÁLISE

 

AFONSO, Sonia - Urbanização de Encostas. A ocupação do Morro da Cruz.
Florianópolis. S.C.
Dissertação de Mestrado. Orientada pelo Prof. Dr. José
Claudio Gomes. São Paulo. FAUUSP. 1992.

___________ - Urbanização de Encostas. A ocupação do Morro da Cruz.
Florianópolis. S.C. Trabalho Programado 2. Estudo Geotécnico.
Curso de
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Área de Concentração Estruturas
Ambientais Urbanas. Nível de Mestrado.  São Paulo. FAUUSP. 1992.

___________ - Urbanização de Encostas. A ocupação do Morro da Cruz.
Florianópolis. S.C. Trabalho Programado 3. Cartografia Básica para a Síntese
Histórico - Estrutural.
Escala 1:5.000. Curso de Pós Graduação em
Arquitetura e Urbanismo. Área de Concentração Estruturas Ambientais Urbanas.
Nível de Mestrado. São Paulo. FAUUSP. 1992.

____________ - Urbanização de Encostas: Crises e Possibilidades. O Morro da
Cruz como um Referencial de Projeto de Arquitetura da Paisagem
. São Paulo.
FAUUSP. Tese de Doutorado. 1999.

AYMONINO, Carlo – O Significado das Cidades. Lisboa. Presença. 1984.

BOLAFFI, Gabriel – Habitação e Urbanismo: O Problema e o Falso Problema. Comunicação apresentada no Simpósio de Habitação da XXVII SBPC. 1975.

CUNHA, Márcio A . - Ocupação de encostas: manual. São Paulo. Instituto de
PesquisasTecnológicas,1991.

FEESC/IPUF - Contenção das Encostas do Morro da Cruz. Florianópolis. Fase1.
Diagnóstico. FEESC/UFSC. 1981.

FUTAGAWA, Yukio (Ed.) – Aegean Sea. Mykonos e Santorini.Villages and Towns #1. Tokyo. ADA Edita. 1976

GIEDION, Sigfried – Space, Time and Architecture. The growth of a new tradition. Cambridge. Harvard University Press. 1982.

GRAU, Eros R. – Função Social da Propriedade. São Paulo. GEGRAN. s/d

JELLICOE Geoffrey & Susan, The Landscape of Man, Londres, Thames & Hudson, 1995 (1975).

JELLICOE Geoffrey & SHEPHERD, John C. – Italian Gardens of the Renaissance. London. Academy Editions. 1994.

LIMA, Gilson L.(Coord.) – Alternativas Tecnológicas para Construção de Habitações de Interesse Social. Vol. 1 e 2. São Paulo. Instituto de Pesquisas Tecnológicas. 1984 / 1987.

LYLE, John Tillman – Design for Human Ecosystems. Landscape, Land Use and Natural Resources. Washington/Covelo. Island Press. 1999

MACEDO, Silvio S., Quadro do Paisagismo no Brasil, São Paulo. Projeto Quapá. 1999. CD ROM Pracas e Parques.

MANN, William A. – Landscape Architecture. An illustrated History in Timelines, Site Plans, and Biography. New York.Wiley & Sons. 1993.

McHARG, Ian L. – Design with nature. New York. Wiley & sons. 1992.

MICHAELIDES, Constantine E. – Hydra. A Greek Island Town. Its Growth and form. Washington. Washington University. 1973.

MORETTI, Ricardo de S. - Loteamentos: Manual de Recomendações para a
Elaboração de Projetos.
  São Paulo. IPT. 1986.

NORBERG-SCHULZ, Christian – Genius Loci. Towards a phenomenology of Architecture. New York. Rizzoli. 1984.

PRANDINI, Fernando L. & alii – Carta Geotécnica dos Morros de Santos e São Vicente. Condicionantes do Meio Físico para o Planejamento da Ocupação Urbana. São Paulo. IPT. 1980.

REGO NETO, Cândido B. e ROSA FILHO, Octacílio da - Carta Geotécnica das
Encostas do Perímetro Urbano de Florianópolis. Morro da Cruz. Parte 1
.
Florianópolis Prefeitura Municipal de Florianópolis. IPUF - Instituto de
Planejamento Urbano de Florianópolis / COPLAN - Coordenadoria de Planos e
Programas. 1986

REGO NETO, Candido Bordeaux - Justificativa para a não ocupação de dunas,
mangues e encostas.
Florianopolis. IPUF. 1984.

RICCABONA, Christof & alii – Casas Aterrazadas. Barcelona. Gili. 1975.

ROSSI, Aldo – A Arquitectura da Cidade. Lisboa. Cosmos. 1977

SILVEIRA, Luis Roberto M.. Ocupação de Encostas: Dinâmica Urbana, Modos de Vida e Cultura do Habitar. In: PEREIRA, F.O.R. (Coord.) Características da habitação de interesse social na região de Florianópolis: desenvolvimento de indicadores para melhoria do setor. Projeto FINEP. Relatório Final. Florianópolis, ARQ/UFSC. 2000

SPIRN, Anne Whiston – O Jardim de Granito: A Natureza no Desenho da Cidade. São Paulo. EdUSP.1995.

STEINITZ, Carl (Ed.) – Alternative Futures for Monroe County, Pennsylvania, Cambridge, MA. 1994 http://www.gsd.harvard.edu/depts/larchdep/research/monroe

ZALEWSKI, Waclaw & alii – Building on slopes: an approach. Cambridge. Massachusetts Institute of Technology. 1970.