1. ANÁLISE HISTÓRICA
·
Buscar informações sobre a história do local, da cidade e da região
·
Buscar mapas cadastrais viários e de edificações que mostrem o local, a
cidade e a região em diversos estágios de sua ocupação
·
Buscar fotos aéreas e terrestres do local, cidade e região
·
De posse destas informações, avaliar:
-
A formação da rede de povoados da região, caminhos, hidrografia,
orografia (serras), estradas de rodagem
-
A evolução do traçado viário urbano, documentando sua expansão
-
A informação textual, relacionando-a à
informação iconográfica, possibilitando a definição dos ciclos econômicos,
associando-os aos períodos de crescimento da cidade
-
Uma vez definido o fragmento (local) a ser estudado, elaborar uma
planta com a sua localização no contexto da cidade, mapeando as relações entre
ciclos econômicos e o processo de crescimento urbano
2. ANÁLISE ESTRUTURAL
·
Com base na cartografia do fragmento em 1:2.000, contendo o cadastro topográfico, viário e imobiliário urbano
realizar:
-
Atualização em campo
-
Definir a morfologia dos espaços do fragmento através da elaboração de
plantas de fundo-figura (viário e edificado), demonstrando as relações entre
espaço livre e espaço edificado, percebendo as relações formais, espaciais e as
relações entre o público, o semi-público e o privado
-
Mapear as redes de serviços fornecidos (água, luz, telefone, esgotos)
-
Mapear as tipologias edificadas (usar cor) segundo os usos, materiais,
estado de conservação, número de pavimentos, destacando principais edificações
(patrimônio histórico e outros)
-
Mapear a hierarquia das vias
segundo a importância dos fluxos
-
Mapear as atividades de qualquer natureza detectadas, pontos de
encontro, pontos de conflito, áreas de carga e descarga e estacionamento, mobiliário
urbano, tentando reproduzir ao máximo a vitalidade do local
-
Levantamento das tipologias arquitetônicas – seqüência das fachadas, sky-line
3. SÍNTESE HISTÓRICO-ESTRUTURAL
·
Com base nas análises efetuadas, fazer a síntese histórico-estrutural
que definirá as hipóteses de projeto, ou seja: programas de necessidades de
caráter espacial e volumétrico, manifestos através de
diretrizes, que podem ser representadas de forma esquemática, propondo
novas ligações, novos espaços, novos programas de edificações, e
principalmente, propondo uma situação nova compatibilizada com as antigas
estruturas que mereçam ser preservadas. Este procedimento de análise e síntese
direciona para um conjunto de decisões projetuais equacionadamente
fundamentado, a serem detalhados nas escalas compatíveis.
[1] Resumo
da metodologia desenvolvida pelo Prof.
Dr. José Cláudio Gomes. Disciplina SAP814 – O Espaço da cidade. USP – Escola de
Engenharia São Carlos. Curso de Pós-Graduação